Eu bem digo a mim mesma que vou comprar menos livros, que já tenho muitos em casa. Mas enfim... Há quem, para terapia, compre roupa, eu estava a precisar de livros. Ainda por cima hoje era o dia de descontos numa conceiuada cadeia de livrarias portuguesas e, para juntar a fome com a vontade de comer, tinha também cheques prenda por gastar! O pior foi quando atravesso a porta da loja e me lembrei que os tais cheques prenda haviam ficado em casa... Ao menos não me esqueci dos cartões, o de débito nem o tal que acumula os descontos (embora o fosse deixando na livraria após o ter usado), ou a vergonha seria grande, assim como a tristeza de deixar os livros por lá. Claramente preciso mais de memória que de livros, mas os segundos são os únicos que pareço encontrar à venda...
Mas pronto, vieram para casa os livros:
Mais uma cópia do meu livro preferido da Austen, desta vez numa tradução da Relógio d'Água e não, não há nada como ter cópias a mais de um livro preferido. Este argumento vale também para o livro da Julia Quinn, que apesar de não ser um preferido, é de uma série que aprecio bastante. Já Génio, foi numa espécie de impulso, ainda que calculado. A primeira vez que o vi mencionarem foi aqui e só o facto de falar, por muito pouco que seja, no Shakespeare já o garantia um lugar cá em casa. No entanto, uma passagem pelo índice deu a conhecer outros grandes nomes de escritores anglo-saxónicos mas também os nomes de Luís de Camões, Fernando Pessoa e Eça de Queirós. É sem dúvida um livro que promete.