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Coisas que...

Coisas que...

30
Abr17

[Vi] "Guardiões da Galáxia Vol. 2"

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Imagem daqui.

 

Eis algo de que não estava à espera, de chorar com o segundo filme de "Guardiões da Galáxia". E de facto, durante a maior parte do filme fartei-me foi de rir. As piadas estão muito bem conseguidas, o timing é perfeito, e o Drax (Dave Bautista) tem tiradas fenomenais. Ele e o Baby Groot foram o que mais gostei no filme! Mas o final partiu-me o coração, que já de si estava partido, pois toda a atmosfera está muito próxima de algo que vivi muito recentemente.

 

Parece-me um filme bem conseguido, ainda que a início a história pareça algo inconsequente e sofra do que eu agora chamo de Síndroma Frozen, onde uma personagem descobre o amor e de repente sabe dominar TODOS os seus poderes. Tem algumas aparições que eu NÃO ESTAVA DE TODO À ESPERA e foram brilhantes! Responde a algumas questões, coloca outras, há sequências e revelações que se adivinham à distância... enfim, nada que não seja hábito num filme da Marvel.

 

Em conversa com o meu irmão percebi de facto como por vezes procuramos coisas diferentes nos mesmos filmes. Ele é mais DC, atmosfera mais dramática, temas mais densos, e eu sou mais Marvel, fogo de artifício, situações over the top e cenas hilariantes. Não quer dizer que não goste de coisas mais sérias, porque gosto, mas também gosto de entretenimento que não me faça pensar muito e me deslumbre. Ao ver um dos trailers que passaram antes do filme, o do "King Arthur: Legend of the Sword" do Guy Ritchie, percebi o quanto por vezes não me interessa que não tenham rigor histórico, histórias dramáticas e sei lá que mais. Há filmes que são apenas mindless fun e por vezes são exactamente o que eu procuro e adoro.

 

"Guardiões da Galáxia Vol. 2" é um exemplo de tal, mesmo comigo a chorar como uma Maria Madalena no final.

28
Abr17

[Penso] A vida é injusta...

e ainda por cima demasiado curta. Sobretudo desde 2015 que tenho constatado de perto, bem de perto, este facto.

 

Sim, perdi pessoas antes, algumas deixaram um buraco enorme que não volta a ser preenchido, mas desde 2015 que tenho assistido, infelizmente, a um sofrimento tal, por parte das pessoas com quem convivo todos os dias e que vim a amar e admirar, que me tem levado a várias mudanças.

 

Começou pelo abandono de um cantinho e o surgimento deste. Ainda não consigo explicar porque tive de abandonar o outro, mas cada vez que lá volto sinto que já não me retrata. Sinto que já não sou aquela pessoa, que tinha começado a trabalhar e enfrentava a vida com esperança. A esperança, de resto, parece ter ido à vida.

 

Depois levou à sensação de estar presa, que levou a diversas conversas e que culminou na minha inscrição num mestrado. Está a dar-me um trabalhão do caraças, mas é tão recompensador! Assim como o é perceber que tenho a felicidade de fazer o que gosto, de aprender sobre coisas que me dão um gozo do caraças, que me levam a mexer em peças, e sei lá que mais coisas, que nunca pensei poder alguma vez fazer. Perceber que realmente dá para andar a escavar dentro de museus! Que o trabalho num museu é tão mais do que as exposições que mostra. Que muito desse trabalho envolve pó (e alergias) mas que é tão satisfatório! Que há tantas, mas tantas histórias para contar!

 

Por fim (ou será realmente o fim?), e para ganhar alguma espécie de controlo sobre o mundo, porque é possível ainda que o mundo tenha constantemente outros planos, fiz maluqueiras com o cabelo. Cortei-o bastante curto no passado mês de Outubro e há umas semanas ainda o cortei mais e fiz madeixas rosa. Por mim até pintava o cabelo todo, porque se a Helen Mirren o fez eu também posso, mas ter que descolorar o cabelo todo pareceu-me muito trabalhoso e aborrecido.

Life Plan

Imagem daqui.

 

Vejo agora a vida com outros olhos, lá está porque a vida é demasiado curta e injusta. Para quê todos os aborrecimentos, invejas e sei lá que mais? Sim, volta e meia passo-me mas respirar fundo tem ajudado a ganhar a compostura. Porque a vida é curta, tento seguir o conselho do Raul Solnado e estou decidida a fazer o favor de ser feliz.

10
Abr17

[Acontecem] Procrastinação #2

Penso que a minha mente merece um prémio por conseguir encontrar as melhores desculpas esfarrapadas para não fazer o que devia estar a fazer. Vejamos um exemplo...

 

Eu preciso de ler uma série de livros para os trabalhos no mestrado que estou a fazer. Ora, a vontade não abunda e o mestrado é sobre museus... Eu tenho o livro Rapariga com Brinco de Pérola da Tracy Chevalier... O livro é baseado num quadro da época de ouro da pintura holandesa... Bem, o quadro está num museu, eu devia estar a estudar museus... Vou ler o livro e, se possível, ver o filme. [Enquanto isto decorre o trabalho continua por fazer e a ganhar pó, a um canto esquecido.]

 

E pronto, eis a minha mente a trabalhar. Na verdade, decidi tirar o dia de ontem para descansar porque sentia a minha cabeça a dar um nó, mas já vinha a congeminar ler o livro da Tracy Chevalier há algum tempo, seguindo o processo acima descrito.

02
Abr17

[Pondero] 10 anos de vida profissional

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Retirado daqui.

 

Fez agora, nas últimas semanas de Março, 10 anos que arranjei um emprego e comecei a ganhar a vida, a minha indepêndencia financeira. Parece que era tão miúda quando comecei a trabalhar.

 

Ainda estava a acabar o curso e aconteceu de um momento para o outro. Pode-se dizer que estava no local certo, à hora certa, quando soube de uma vaga e tive uma célere entrevista nesse próprio dia. Comecei a trabalhar no seguinte.

 

Entretanto já passei por 4 entidades, estou na quinta, ainda que na verdade 3 possam ser consideradas uma só. Já fui fazendo de tudo um pouco, desde trabalhar em contexto de obras, a trabalhar rodeada das mais belíssimas obras de arte e trabalhar à secretária em frente de um computador.

 

Sou de facto uma sortuda. Felizmente só estive mês e meio desempregada nestes 10 anos, e sempre fui fazendo o que gosto ou fui descobrindo o que gostava de fazer nos vários sítios por onde passei.

 

Conheci pessoas extraordinárias, conheci pessoas que não valem a ponta de um corno. Aprendi com ambas e continuo todos os dias a aprender.

 

Gosto tanto de aprender que voltei aos estudos, para saber ainda mais sobre o trabalho que faço e que posso vir a fazer. Porque, ao contrário de certas pessoas, eu realmente reconheço que pouco sei. Humildade talvez seja algo que agora me falte, mas sou humilde o suficiente para saber que quem está há mais tempo num local saberá mais que eu, e que fora das paredes do meu local de trabalho há conhecimento, na minha área, a ser produzido todos os dias. Não quero mudar o mundo, mas se vejo algo que posso mudar, porque não o fazer? Se vejo algo que merece critica, porque não falar? Afinal de contas, já tenho 10 anos de experiência na área. Ainda tenho muito para aprender mas já tenho alguma bagagem.

 

Agora, o que vão trazer os próximos 10 anos?

 

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