2023 era um ano que podia ficar na minha memória por muitos bons motivos...
Escrevi, entreguei e defendi a tese! Para isto foi fundamental descobrir a playlist ideal e as minhas "ferramentas" de escrita, entre as quais se conta o meu Nero (que foi destaque por aqui, obrigada!).
Arrisquei e respondi a um call for papers, sozinha, para uma revista científica. Não deu certo, mas em maio fiz a minha primeira apresentação num congresso nacional da minha área e com artigo publicado em atas, fruto de um trabalho conjunto com colegas.
Voltei a ouvir podcasts e audiolivros, e a participar em desafios literários.
Regressei a Londres, após 10 anos, e assisti ao meu primeiro teatro musical ao vivo. Visitei museus que sempre quis visitar e que não tive oportunidade de o fazer na primeira vez que lá fui. Cumpri o sonho de assistir a uma peça de Shakespeare no Globe Theatre, bem juntinha ao palco, praticamente em cima dele, e à chuva!
Comentei em como me sentia feliz, sobretudo depois de ter começado a fazer exercício físico (pilates) de forma regular e de ter adotado o Nero, que para além de ser a minha companhia de passeios e brincadeiras, ajuda a evitar o scroll, ou melhor a comparação com as outras pessoas via redes sociais, que fui deixando de lado.
Até que veio uma semana daquelas, mas longe estava eu de pensar que pior estaria para chegar...
Na última semana do ano de 2023 perdi o meu pai. De um momento para o outro, sem estar à espera, poucos dias depois de ele ter completado 67 anos. Já fez um mês, mas ainda dói e acho que vai sempre doer.
Para 2023 o tema era (re)descobrir. Parece-me neste momento um tema estúpido e (muito) mal escolhido, tendo agora forçosamente que descobrir, em 2024, como é viver sem uma pessoa que amava e que sempre esperei ter a meu lado.
Acho que este ano vou prescindir de temas. Só quero que 2024 seja gentil, e que não me leve mais pessoas que amo.