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Coisas que...

Coisas que...

28
Jun15

[Pondero] De momento #17

Sombra

 

A ler // Continuo a ler, muito lentamente, The Martian de Andy Weir. Ainda pensei que ia ser aquela pessoa que no clube de leitura não termina o livro mas, felizmente, tenho mais uma semana para tentar chegar ao fim! Às vezes a parvoíce do Google vem por bem.

 

A ver // Continuo a ver os episódios do "Poirot". O David Suchet vai ser sempre o meu Poirot.

 

A ouvir // Mais alguns podcasts e a tentar perceber se podem vir a ser trocados por áudio-livros. Podia ser que assim conseguisse ler mais, uma vez que a leitura ao fim do dia não está a dar grande resultado.

 

A adorar // O curso de formação que chegou ao fim. Foi apenas uma introdução às técnicas documentais mas aprendi muita coisa e conheci algumas ideias que seriam giras para implementar no trabalho, porque não é preciso estar constantemente a inventar a roda, se há ideias boas noutros lados pode-se tentar replicar, sempre com o devido crédito claro. O difícil é arranjar os meios. Já nem falo em dinheiro, mas às vezes os limites até acabam por ser em meios humanos, porque as equipas são pequenas e é complicado acrescentar mais uma tarefa às milhentas que uma pessoa já desempenha.

 

A adorar // Ok, acho que não foi tanto a comida mas houve dois almoços que me souberam pela vida. Na 6ª feira eram quase 15h quando comi uma bela sandes de frango do Pão Pão Queijo Queijo. Houve quem fosse a uma marisqueira mas não sou moça que goste de comer acima das suas possibilidades, pelo que com uma colega lá fui às sandes. Sempre gostei mas aquela soube ainda melhor, talvez pela hora tardia (costumo almoçar por volta das 13h) ou se calhar foi por não ir lá à muito tempo.

 

Ontem foi no Bar/Terraço do CCB. Comi um arroz de peixe e uma fatia de melão que fizeram milagres por mim. Mas também pode ter sido o facto de aquilo estar calmo (12h30 é a hora ideal para almoçar-se em Belém, quer-me parecer) e eu estar à almoçar sozinha. Foi quase como que um momento de paz no final de uma semana de doidos.

 

A odiar // Tensão baixa, que me fez ter tonturas mesmo deitada sossegada na cama. Já tive tonturas, sobretudo quando me levanto depressa, mas deitada foi a primeira vez e não parecia que não queriam parar. Mas a coisa lá se compôs e consegui ir trabalhar.

 

A porcaria de uma picada de abelha. O meu irmão é que começou a enxotá-las e eu que ia a passar quietinha é que fui picada. Rai's parta. Mas o dia de hoje foi todo assim: queria comprar polos para mim, não havia; queria um creme numa embalagem maior que 50 ml (que não me dá para nada), não havia; sou picada por uma abelha... Mais valia não ter saído de casa.

27
Jun15

[Desafiam] 52 semanas - #13 Fico envergonhada quando…

Me elogiam à frente de alguém, sobretudo que não conheço

 

Uma coisa é eu dizer que sou um espectáculo e muita boa naquilo que faço, que eu tenho momentos em que o ego está nos píncaros, sobretudo quando consigo fazer ou resolver algo que me estava a moer a cabeça. Outra coisa é pessoas dizerem coisas dessas a outras pessoas, comigo ali à procura de um buraquinho onde me esconder.

 

Se contam histórias de quando eu era criança

 

Pais... contam as histórias mais extraordinariamente embaraçosas e que gostaríamos que fossem esquecidas. Mas o pior ainda é trabalhar com pessoas que chegaram a andar comigo ao colo e me viram crescer. Digamos que é quase como ter os pais no local de trabalho. 

 

Tenho conversas frente a frente em que o contacto visual predomina

 

Odeio olhar pessoas olhos nos olhos. Se os olhos são o espelho da alma, o que será que dizem os meus?

 

Estou no meio de muita gente

 

Não gosto de grandes convívios e não sou muito de fazer conversa de chacha, pelo que fico sempre encavacada no meio de muita gente e a maioria das pessoas que conheço estão a conviver com outras. Acaba por me ser difícil entrar em conversas e conhecer outras pessoas porque a timidez é tanta que chego a fazer figuras estranhas.

 

Tenho de fazer apresentações

 

Eu não nasci para falar em público ou para um grupo alargado de pessoas, pelo que quando tenho de o fazer o nervosismo é tanto que causa embaraço. Lembro-me que quando tive de apresentar o trabalho final da licenciatura desatei a falar tão depressa que após ver a cara dos avaliadores achei que era melhor parar, contar até 10 e começar de novo.

 

E só a responder a isto é que percebi que aparentemente ando sempre envergonhada. Situações sociais são complicadas. 

21
Jun15

[Pondero] De momento #16

A ler // Tenho lido pouco ou nada. A cabeça não tem conseguido desligar para me concentrar nas páginas. Dou por mim constantemente a desviar a atenção para outras coisas ou com o pensamento a fugir-me para outros temas/situações. Quando até tenho alguma atenção para dispensar... caio redonda de sono ao fim de poucas frases. Há épocas assim...

 

A ver // Se tenho lido pouco, tenho antes aproveitado para ver TV, nomeadamente o último episódio de "Game of Thrones" e alguns episódios das temporadas mais recentes de "Poirot". As últimas são capazes de fazer-me voltar a pegar nos livros da Agatha Christie.

 

A ouvir // Tenho andado a colocar, novamente, podcasts em dia. É incrível a quantidade de ficheiros que tinha por ouvir e só reparei quando fiz backup do computador para o formatar. Mas por outro lado, estou a ver uma oportunidade para colocar, novamente, os audiobooks no meu dia-a-dia...

 

A bloggar // Yay! Parece que voltei às críticas! Ou então não... O certo é que tenho ideias sobre o que tenho visto, lido e outras coisas que tenho feito e gostaria de pôr por escrito, mas depois vai-se a vontade ou fico com aquelas brancas em que não sai palavra alguma. Pode ser que comecem a sair a conta gotas...

 

A adorar // Os passeios com o mano por Lisboa.

 Foto da autoria do mano

 

A odiar // Ver as pessoas à minha volta a sofrerem. Tem sido más notícias a mais. Eu sei que a vida é assim mas não podia haver um pouco de descanso? Ainda vamos a meio do ano e temo o que os restantes meses ainda possam trazer. É muito raio a cair no mesmo lugar...

 

À espera // Que seja desta que a dermatite me dê um pouco de descanso. Após a consulta de imunoalergologia a coisa parece estar realmente a melhorar. Pele tão suave como há meses não tinha!  Mas é melhor ainda não fazer a festa que a minha pele é estúpida e era capaz de voltar ao mesmo... Sim, que os factores alérgicos estão a ser tratados mas nada garante que o stress não volte e pimbas!

 

A promover // Ou melhor, estou a tentar promover um local de trabalho com um saco de boxe, mas ninguém vai na minha conversa.  E isto porque estou...

 

A antecipar // Uma semana de reuniões. Só espero que sejam realmente daquelas em que se trabalha, das quais se sai com ideias claras dos passos a tomar de seguida, porque nem sempre isto acontece...

20
Jun15

[Desafiam] 52 semanas - #12 Coisas para se fazer no frio

Beber chá

 

Mas vai daí faço isto o ano todo. Sim, também bebo chá quente no verão, sobretudo pela manhã ao pequeno almoço, à tarde é melhor um chá gelado. No entanto sabe mesmo bem é no frio, acompanhado de umas bolachas e enquanto se lê um bom livro.

 

Estar enrolada em mantas

 

Porque é o que falta para completar a equação anterior -> chá + bolachas + livro + mantas = momento único de descanso e prazer.

 

Preguiçar na cama

 

Penso que talvez se possa considerar uma outra versão de "estar enrolada em mantas" mas para mim acabam por ser duas coisas distintas, pois se há coisa que dói durante o tempo frio (e fica desde já a nota de que eu até prefiro o tempo frio) é largar a cama quentinha para ir à minha vida...

 

Usar malhas

 

Adoro! Simplesmente adoro camisolas quentes e grossas, mas que não tenham golas altas ou o caldo está entornado. Se as golas altas forem largas ainda vá, no entanto acaba por ser preferível andar com cachecóis (o que também gosto) pois causam menos chatices.

 

Comer gelados

 

Sim, eu sei que parece contra natura mas é tão bom estar em casa quentinha, enrolada em mantas, a ver televisão e a comer um gelado, até porque ele não derrete tão depressa como no verão.

18
Jun15

[Vi] "Jurassic World"

Retirado daqui.

 

Há vezes em que uma pessoa tem de confiar e seguir os seus instintos. Após ver um dos trailers do filme, em que toda a gente vibrava, incluindo o meu irmão, eu pensava "meh, acho que mais vale rever o primeiro". Pelo segundo trailer o meu irmão já me dava razão (YAY!)... Não é que o filme seja mau, ele entretém e eu até sou pessoa que fica facilmente entretida (gajos giros, explosões!), mas faltou-lhe algo que o primeiro tinha de muito especial.

 

Para começar, as personagens do primeiro eram mais convincentes e levavam a que uma pessoa ficasse interessada e se importasse realmente com o que lhes ia acontecer. Ora, é difícil torcer por uma pessoa que parece não ter nenhum interesse pelos seus sobrinhos. E não, a sua jornada, em que supostamente começa a preocupar-se, não foi nada credível parecendo que só se preocupa para não lhe virem a puxar as orelhas. Também não parece ter nenhuma paixão pelo que faz, chegando a parecer que lhe era aborrecido estar a administrar um parque com dinossauros! Os miúdos também não são assim tão interessantes como isso, para além de trazerem à baila temas que depois não são explorados, como o divórcio dos pais. Safa-se a personagem do Chris Pratt mas posso ser um pouco tendenciosa porque gosto de personagens que dizem piadas e além disso estamos a falar do sexy Chris Pratt.

 

Depois, a história... Até entendo a motivação para criar algo melhor, maior e mais arriscado, mas sou das que, como algumas personagens do filme, pensa que não há como melhorar os dinossauros porque... DINOSSAUROS! Só por si já são uma coisa de outro mundo! Mas vivo num mundo sem eles, se vivesse num mundo que os tem e cuja visita ao parque é tão banal como ir ao jardim zoológico (embora nem isso para mim seja banal), talvez tivesse uma ideia diferente, pelo que como disse até entendo. Ora, posto isto até nem tinha grandes problemas com o Indominus Rex mas tive, desde o trailer, com a "domesticação" dos raptors. Estes foram sempre, com o T-Rex, os maiores "vilões", digamos assim, os maiores antagonistas. Eu dei um salto no cinema, quando fui ver o primeiro filme ao IMAX em 3D, no momento em que um salta para tentar apanhar os protagonistas nas caixas de ventilação (?) e eu não sou muito de dar saltos. Eu sou aquela pessoa que, já tendo visto o "Parque Jurássico" umas dúzias de vezes, ainda acha que a cena da cozinha é das melhores cenas alguma vez feitas e em que fico agarrada ao assento mesmo sabendo como se desenrola! Domesticar raptors é contra natura! E não me falem no enredo de os quererem usar como armas militares. Como raio pensaram sequer nisso e não pensaram em usar, sei lá, leões ou outros animais selvagens antes? *revira olhinhos* Mas pronto, tive tempo para me habituar à ideia e durante o filme até fui engolindo essa história... até ao final.

 

Gostei quando raptors e Indominus confrontados se viram como parentes. A fé no filme cresceu e claro que sabia que o T-Rex ia aparecer (como não?), pelo que estava a ficar entusiasmada. A luta ia ser interessante! Mas de repente um dos raptors troca ali uma "piscadela de olho", um olhar cúmplice com o Owen (Chris Pratt) como que a dizer "vê! continuas a ser o meu alfa, agora dispara a coisa!" e foi-se a fé, começando o revirar de olhos. Mas ok, havia ali um laço, tudo bem, esforcei-me por engolir e desfrutar da luta titânica entre raptor, T-Rex e Indominus, quando de repente Mosassauro! E pronto, foi-se completamente a minha suspensão da descrença e desatei a rir que nem uma perdida no meio do cinema apinhado de gente. A sério, algo tomou conta de mim e só me ria com o ridículo de tudo aquilo. Parecia que estava a ver uma cena de Dino-Avengers! Conseguia imaginar alguém na produção do filme a dizer "3 dinossauros? Não, precisamos de mais carnívoros! Pterodáctilos! Precisamos da dino-força aérea! Como assim está tudo sob o efeito de tranquilizantes? Entre então a dino-frota marinha para ajudar a dino-força terrestre! Mas para a próxima que pelo menos um pterodáctilo fique por tranquilizar!!!" Sim, a minha mente faz filmes estranhos e com isto não conseguia parar de rir.

 

Como disse o filme entretém, houve quem gostasse, mas para mim faltou carisma às personagens, alguma credibilidade à história e faltou sobretudo a sensação de deslumbramento perante o encontro com um mundo perdido. Na verdade, não me pareceu haver amor por aquelas criaturas, não há fascínio, encanto como era notório com a personagem do Sam Neill, por exemplo. Há algum respeito, mas parece mais o respeito por mercadoria ou bem e não tanto respeito por um ser extinto que voltou a viver e que impõe respeito. "Ah e tal, passaram-se 20 anos, o parque está funcional, os dinossauros não são uma novidade como no primeiro", talvez... mas não me convenceu por completo. Apreciei como tentaram homenagear o primeiro filme - com a cena da t-shirt, a sequência de ADN animada, o icónico trecho da banda sonora (ainda hoje sinto arrepios quando oiço), o hall do primeiro parque, os carros, o gordo que tenta passar a perna aos protagonistas... - mas faltou-lhe magia e emoção pelo que só entreteve, não me moveu como aconteceu, e ainda hoje acontece, ao ver o "Parque Jurássico".

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